Tentando aproveitar o sábado, lá fui eu me abalar ao centro da cidade para cuidar de uns livros que peguei emprestados na biblioteca estadual. Como é fim de semana, é de se esperar que o trânsito seja no mínimo transitável pelas ruas eternamente em obras de Belo Horizonte. Quanto a isso não há muito o que falar, uma vez que a ida se processou sem muitas complicações - e até porque eu precisava de um início, mesmo capenga.
No centro é a mesma confusão de sempre. Carros buzinando, gente te empurrando de um lado pro outro e os malditos, desgraçados... Nem sei como nomear esse povo que fica na porta das lojas com um amplificador à tiracolo, anunciando as promoções aos berros. Minha cabeça não consegue pensar neles sem enumerar pelo menos uns cinquenta palavrões.
Corri, fugi para a Praça Sete, onde o burburinho e a multidão seriam muito maiores, mas pelo menos não haveriam esses sujeitor. Talvez um ou outro pastor iniciante no negócio...
Mas qual não foi minha supresa - sentença batida, mas tá aí - quando ainda ao longe percebi caixas de som muito, mas muito mais fortes. E um monte de gente carregando bandeiras de um tal partido de bico grande e penas abundantes. Vários carros de som com músicas, discursos e o escambau. Isso sem contar um outro grupo perto batucando o que parecia um olodum cívico, ou coisa assim.
Fugi.
E na fuga dei por mim subindo a avenida que leva até a Praça da Liberdade - andei, não é mesmo? - já com a barulheira normal de sábado.
Mas quis o filho da puta do destino que eu desse de cara com uma carreata monstro. Da qual participavam não só o nosso ilustríssimo e polvilhado governador mas também o leguminoso candidato à presidência, envergando a cara que a vida lhe deu e tão pouco o ajuda.
Enfim cheguei à biblioteca. Mas tão desnorteado que nem liguei muito para o fato de ter esquecido de renovar a minha carteira.
De qualquer modo, nem bebi hoje. O trauma foi grande demais...
sábado, setembro 23, 2006
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3 comentários:
Da próxima vez: 2004! Evita transtornos.
Também pensei nisso, mas a cirurgia nos cavalos é só quando o laxante não resolve mais. Aliás, é bom tomar cuidado com o que o que come. O problema acontece com humanos também.
Pô cara, tinha que ter tomado. É pra esquecer o estresse que a loura serve!
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