quarta-feira, janeiro 17, 2007

De pernilongos e olhos duros.

Bem, acabei de ver o episódio de 24 horas de hoje e deveria estar enveredando para o sono neste momento. Contudo, uma sorrateira insônia me pegou e estou agora com o computador ligado escrevendo qualquer coisa no blogue para passar o tempo uma vez que estou com a cabeça muito cheia pra ler, atividade clássica dos insones.

Não que a série seja capaz de afiar o estado de alerta das pessoas. Na verdade não passa de mais uma pastiche norte americano com um finíssimo verniz de seriedade. Em suma; agente anti-terrorista machão e másculo passa por cima de tudo para impedir que seu querido país seja atacado por terroristas canalhas e assassinos. Eis o enredo principal. Mais idiota impossível! Tão idiota que chega até a serem engraçadas as reviravoltas de última hora a que o roteiro se presta. Tudo forçando a barra a limites extremos...

De qualquer maneira o programa acabou e estou aqui...

No messenger acusam duas pessoas com quem eu poderia falar. Infelizmente não estou com muito assunto para conversar à uma e cinquenta da manhã. Quem sabe outro dia. Até porque eu deverei estar de pé daqui a mais ou menos quatro ou cinco horas. Tempo que descobri ser insuficiente para mim.

Dizem por aí que os insones sempre são os mais criativos. Talvez porque gente assim consiga pensar em mais besteiras enquanto o resto da humanidade está dormindo confortavelmente em suas camas. Balzac quase não dormia, Dostoiévisk não só passava muitas noites em claro como também as passava não raras vezes rodeado de putas e jogatina. Eu não estou rodeado de putas mas das minhas roupas sujas e minha cama desarrumada. Mesmo assim, posso dizer que estou em boa companhia pensando no caso deles.

E atravessando a noite de olhos pesados eu vou. Acompanhado de alguns pernilongos chatos que insistem em me rodear. Criaturas chatas que não compreendem a grandeza do processo criativo!... Bem, não que eu esteja criando algo que preste neste exato momento, mas ficar de olho numa tela de computador a esta hora é complicado. E os pernilongos! Parece que eles sabem quando você está querendo se concentrar e te picam com mais vontade ainda. Como que para te trazer para a realidade dizendo "vá dormir, seu idiota, que você não tem nada de bom para escrever". Que eu não tenho nada de bom eu já sei desde que começei isto. Mas e daí? Sei que só uns quatro ou cinco vão ler isto amanhã, se lerem. Não me importa muito.

Já são quase duas e vinte e acho que preciso terminar com isso. Vou tentar cochilar um pouco até o sol aparecer. Ainda bem que hoje não foi dia de insônia pesada. Mas ele sempre chega, mais dia menos dia. E quando isso acontecer, haverão textos sem tamanho por aqui.

Até.

terça-feira, janeiro 16, 2007

Como é maravilhosa a tecnologia!

Em tempos de batidas na internet o piloto brasileiro Rubens Barrichello resolveu também dar a sua porradinha no povo que gosta de navegar por aí. Ganhou uma ação na justiça a qual manda o Google retirar do ar toda a qualquer menção a seu vitorioso nome do Orkut.

Bem, eu havia imaginado que depois do pastelão que um senhor desembargador aprontou semana passada com o Youtube, nossos magistrados procurassem mais o que fazer do que mandar fechar e apagar arquivos da internet. Será que não passa pela cabeça de nenhum deles que, enquanto você lê este monte de linhas desmioladas, milhares de adolescentes ociosos fazem mais sites e comunidades sacaneando Barrichello, Cicarelli e quem mais aparecer? Que é simplesmente impossível censurar qualquer coisa na net? Acho que os senhores magistrados deveriam passar mais tempo com seus filhos e netos e não com estagiários puxa-sacos. Assim, teriam informações suficientes para mandar à merda o próximo que vier com um processo desses.

Mas em se tratando do poder judiciário brasileiro, não nutro muitas esperanças...


Mudando de assunto, o que muitos disseram ser impossível foi feito. Sim, a despeito da empáfia das empresas de tecnologia, um bando de desocupados conseguiu quebrar as chaves de criptografia dos HD DVD. Pra quem não sabe, é DVD de alta definição, considerado até pouco tempo, incopiável. Só falta a galera quebrar os códigos do Blue Ray, um formato parecido, inicialmente usado no Playstation 3.

Com licença, que eu vou pegar as coordenadas da Casa Branca no Google Earth...

segunda-feira, janeiro 08, 2007

Adeus música chata!

Enfim acabou o natal e o ano novo já vai envelhecendo. Logo, este velho nerd chato aqui volta para o seu batente - muito a contra gosto, é verdade.

Gostaria muito de dizer que fui a uma praia paradisíaca passar esses dias, cheia de belas moças simpáticas e cerveja bem gelada... Mas como ainda não aprendi a mentir direito(esta foi uma das minhas promessas de ano novo) falo a verdade. Não que as férias tenham sido um fracasso total. Olhando-se seu início, era possível imaginar grandes possibilidades. Logo nos primeiros dias enfurnei-me numa festa de formatura da turma de direito do meu primo.

A festa estava até legal, tirando o barulho ensurdecedor de funk e axébunda. Ante isso, fui obrigado a me embebedar a noite toda, pois só muito tonto para tolerar semelhante atentado à inteligência primária.

Então chegamos à praia propriamente dita. O paraíso tropical de Marataízes! Cheio de seus meninos catarrentos e escadalosos e molecas de treze anos que pensam que são mulheres maduras, embora não ajam como tal.

E tome mais funk e axé!!!

Dias e dias inteiros ouvindo isso acrescido de doses maciças de Cezar Menoti e Fabiano! Pra quem não conheçe os ditos, são a nova sensação da MPC(música pra corno brasileira). O disco inteiro tocado mais de uma vez todos os dias, em todos os lugares, por todo mundo. Sinceramente, desconfiei que algum extra-terrestre havia sugado o pouco de massa cinzenta que havia nas cabeças daquela gente...

Mas sobrevivi até o grande dia! Pois um dia, a despeito de tudo isso, houve uma apresentação da banda Pato Fu. E eu, certo de que teria meus ouvidos aliviados fui para a frente do palco alegre e celeremente. Até encontrei velhos colegas de faculdade, que pareciam totalmente perdidos ali. Pensei por um momento que iriam me perguntar se ali era a Praia do Morro ou coisa assim...

A banda começou e eu nem me importei com meus conterrâneos que mal sabiam do que se tratava a citada banda. Ficaram ali, fazendo cara de bobos enquando a Fernanda Takai e turma tocavam.

Contudo, eles foram embora e logo os carros de porta-malas gigantescos voltaram a tomar seu lugar com o fenômeno da MPC. Sorte que eu já estava para voltar para cá.

Agora vamos falar mal do Lula um pouquinho!

quinta-feira, janeiro 04, 2007

Contagem Regressiva.

Dentro em breve, mais atualizações neste blogue. Aguardem novidades de férias!