Hoje, 12 de junho, finalmente chega o dia dos namorados, uma das datas que o comércio inventou para tentar arrumar mais um troco dos trouxas usando de sentimentalismo meloso. E assim como em outras grandes efemérides - tal qual o dia das mães e dos pais - as ruas ficam atulhadas de pessoas entrando e saindo das lojas, buscando qualquer coisa com que prensentear os respectivos, sob pena de não dar umazinha à noite.
Tudo seria até suportável não fossem os vendedores - sim, sempre eles! Essa gente, cujo principal requisito no emprego é ter sangue de barata, muitas vezes ficam postados nas portas das lojas apenas esperando que incautos passantes diminuam o passo frente a eles. Logo começa o festival de oferecimentos de presentinhos "a(o) namorada(o)". Não importa que você diga que não tem namorada, que é um ser assexuado e anti-social, desejoso de ver o mundo arder nas chamas do inferno por todo sempre - o que não é o meu caso, pelo menos na parte do assexuado. Não importa nada, eles oferecem assim mesmo. Chego até a pensar no que eles diriam se eu passasse e respondesse assim: "Cu?, não obrigado" bem alto, para toda a rua ouvir. Pena que eu seja bonzinho demais pra isso.
De todo jeito, esse dia parece que foi proveitoso para mim. Sim, pois mesmo que não tenha namorada com quem dar uma trepadinha amorosa no dia de hoje tive a sorte de encontrar um gravador de DVD por módicos 100 pilas! E do jeito que eu precisava!
Sei que essas merdinhas eletrônicas não são nada comparadas a uma boa trepadinha - não sou assexuado, lembram? Contudo, uma vez que não tenho perspectiva de encontrar nenhuma moça interessante no mundo pedroleopoldense no qual me encontro agora, acho que ficou mais em conta gastar com um brinquedo desses.
Quem sabe ano que vem...
Quem sabe eu diga, "Cu? Não, obrigado."
terça-feira, junho 12, 2007
sexta-feira, junho 08, 2007
Crônicas Rurais - Parte 3
Sim, meus amigos, minha saga no lugarejo de Pedro Leopoldo não acabou, infelizmente! Desta vez fui convidado a participar do camarote de um rodeio que vem acontecendo nesta bucólica cidade. Nada mais adequado a este lugar do que um espetáculo onde sujeitos tecnicamente adultos se arriscam montando em touros cujos bagos são esmagados por uma correia a fim de pularem como loucos. Se eu estivesse no lugar dos touros, começaria por meter o chifre na barriga do animador metido a engraçadinho... Mas basta de violência.
Bem, havia o frio cortante e a cerveja cara. Havia também as músicas ruins. Mas também havia, para salvação da noite, a garçonete. A garçonete que servia o camarote onde estava e da qual não consegui tirar meus ébrios olhos durante toda a noite e que mereceria uma ode em sua homenagem. Pena que ela era casada... A vida tem dessas coisas.
Por fim, a cortina do palco se abriu para uma aprensentação da dupla musical(?) Cezar Menoti e Fabiano. Sinceramente, isso parece mais nome de trio. De qualquer jeito a música era uma porcaria e eu enveredei pelo uísque e as curvas da garçonete que passava célere entre todos.
Bem, havia o frio cortante e a cerveja cara. Havia também as músicas ruins. Mas também havia, para salvação da noite, a garçonete. A garçonete que servia o camarote onde estava e da qual não consegui tirar meus ébrios olhos durante toda a noite e que mereceria uma ode em sua homenagem. Pena que ela era casada... A vida tem dessas coisas.
Por fim, a cortina do palco se abriu para uma aprensentação da dupla musical(?) Cezar Menoti e Fabiano. Sinceramente, isso parece mais nome de trio. De qualquer jeito a música era uma porcaria e eu enveredei pelo uísque e as curvas da garçonete que passava célere entre todos.
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