terça-feira, abril 17, 2007

Crônicas Rurais.

Bem, ultimamente estou meio sem poder atualizar isso. Também pudera!... Fui condenado a passar a semana numa cidade onde as pessoas dormem logo depois da novela das oito e muita gente prefere beber coca cola litro no bar ao invés de cerveja. Mais saudável impossível!

Some-se a isso ao fato de eu acessar computador apenas do trabalho, o que dificulta ao máximo qualquer palhaçada que eu venha querer postar aqui. Minha alforria vem se dando somente aos fins de semana, quando volto para meu antigo apartamento para matar as saudades de meu amado computador de minha cama, que nunca pensei que fosse tão confortável.

Mas deixemos de explicações e passemos à esculhambação geral.

Dia desses estava eu caminhando pela rua principal da "metrópole" de Pedro Leopoldo onde vivo agora e resolvo sentar no boteco. Nada melhor para fazer, considerando-se que o cinema local está a passar um filme já saído de cartaz ano passado em Belo Horizonte. E quem quer cinema mesmo e gastar dinheiro com essas coisas quando se pode assistir a tudo do conforto de seu lar? Deve ser assim que as pessoas pensam aqui...

Continuando, enquanto estava eu a degustar uma cerveja - que, ao menos, veio gelada - resolvi prestar mais atenção à um fato peculiar do logradouro: Bicicletas. Centenas delas, senão milhares. Isto é, se a conta populacional daqui puder ser medida em milhares. O fato é que elas disputam palmo a palmo espaço da rua com os carros e até caminhões. Muitas vezes têm mais preferência que eles. A grande maioria delas possui a famosa cestinha na frente para carregar os pertences dos condutores. Esses vão de simples sacolinhas de supermercados a coisas que não sei definir direito embora sejam grandes. Me ocorre agora que é melhor não tentar definir, pode ser traumático demais.

Enfim, minha vida é essa de contato com a natureza e o ar puro do campo. Sem o stress de Belo Horizonte, seus personagens malucos, seus botecos, as moças da faculdade...

Pelo amor de Deus, me tirem daqui!

4 comentários:

. disse...

Hahahaha me veio uma música do Chitãozinho e Xororó na cabeça (pasme que eu sei a letra!!!!!!!): "No rancho fundo... bem pra lá, do fim do mundo, onde a dor e a saudade tomam conta da cidaaaaaaaade"...
Pobre Michel!

Anônimo disse...

Essa letra é bonita.
Maicou, se tiver que sair, vai ter que ser sozinho, padawan.
No mais, no weekend cê tá acá na capitarrr, e a gente inventa algum agito motorizado, oquei?

Musa de Caminhoneiro disse...

E você reclamava de Cachoeiro, hein?

Gabriela Martins disse...

Pra você ver como as coisas sempre podem mudar pra pior...