Bem, começo dizendo que eu não passei minha tarde assistindo à final da copa. E se demonstro saber de coisas que aconteram é que o youtube nunca falha nessas horas.
O que fiz foi assistir ao último ganhador do oscar, Crash. Como o próprio título diz, trata-se de conflitos entre grupos - raciais e classes sociais - que quase sempre não se entendem e "chocam-se". Tá, é tudo muito bonito, muito bem intencionado. O roteiro funciona legal e os atores não fazem feio. Até mesmo o panaca do Brandon Fraser não estragou a coisa!... Acontece que eu sinto a falta de algo nesse tipo de filme.
Assisti a Réquiem para um sonho anos atrás, que achei medonho. Também vi outros filmes sérios e bem feitos vindos dos E.U.A. Mas o que eu percebo é que os caras tem uma necessidade tão grande de retratar a realidade nua e crua - talvez algo herdado de uma tradição mais descritiva do mundo - que eles parecem esquecer um pouco de... loucura. Não loucura num termo literal, mas o pensamento mágico. A idéia de que na próxima esquina aparecer um dinossauro ou um exécito inteiro marchando contra você. Ou mesmo ver a rua tomada por um mar de flores amarelas que inundam apenas aquela rua, apesar de todas as árvores nas outras.
Talvez seja infuência dos blockbusters recheados de super heróis saradões e idiotas com seus poderes quase ilimitados... O fato é que eu sinto muito pouca poesia nessas histórias. No caso de Crash até que nem tanto, mas em outros eu termino o filme do mesmo jeito que começei, pensando assim: "Certo, muito legal. Mas cadê a parte humana da coisa? Onde está o ódio, o amor, a raiva, a angústia, enfim, o mágico?" Eu não consigo ver claramente.
Eu sei que sou um grande romântico bobo mas é mais ou menos assim que eu penso.
E até a estréia de Homem Aranha 3...
domingo, julho 09, 2006
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2 comentários:
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