terça-feira, outubro 03, 2006

Final Fantasy X, a vagabundagem suprema da eleição.

Como prometido vim falar sobre o Final Fantasy X, embora eu saiba que a maioria dos que lêem esta coisa não gostam mais de video-games. Mas foda-se.

Para começar, imagine o Ronaldinho Gaúcho empunhando uma espada e desferindo golpes contra monstros feios, maus e cheios de magias. E depois disso tudo ele ser jogado para mil anos no futuro, num lugar muito estranho... Tudo bem, forcei com a parte do Ronaldinho, mas é mais ou menos assim o protagonista do jogo, que atende pelo nome de Tidus. Um sujeitinho meio estrelinha de um esporte que mais parece um polo aquático jogado numa enorme esfera completamente cheia d'água. Num belo dia, Sin, um monstro enorme e super poderoso ataca a cidade onde ele vive bem no meio de uma partida do campeonato. Ato contínuo, um amigo de seu pai, que odeia - e que o criou, o amigo - aparece e lhe dá a tal espada numa das cenas mais engraçadas do jogo. "Espero que saiba como usar isso", diz Auron, o tal velho, enquanto Tidus cai com o peso da espada.

De resto, ambos são transportados para o futuro onde o nosso herói tenta encontrar um jeito de voltar e percebe que a mínima chance que tem é derrotando o tal Sin(o pecado, em português). Acontece que, além dele ser um monstro gigantesco que volta e meia aparece e arrebenta com todo mundo, Tidus descobre que há mais coisas no fato de estar naquele mundo além de uma mera conhecidência. Que envolve o seu pai, também...

Enfim, adorei o enredo. A história toda, pelo menos até o ponto onde pude jogar, é narrada por Tidus no tempo passado. O que eu vejo como uma grande inovoação em RPGs. Se alguém conhece outro jogo assim me avise. Além da construção dos personagens ser a mais completa que já vi num video-game. Tudo bem que existem os clichês como o par romântico com Yuna, uma morena - de peito pequeno, diga-se logo - que é a única capaz de invocar um "espírito" que poderia derrotar Sin. E também devo dizer que o Tidus em questão é loirinho e usa uma espada enorme, se bem que de personalidade bem diferente de outros parecidos de episódios anteriores...

Mas o que me pegou no jogo foi a sequência incial acompanhada de um solo de piano tão triste que quase tive vontade de chorar...

Eu realmente preciso arrumar um Playstation 2 pra mim.

Um comentário:

Gabriela Martins disse...

Diz aí: vc arrumou um emulador de Playstation?

Se sim, como está jogando sem joystick?