segunda-feira, outubro 02, 2006

Rapidinhas.

Muito embora eu tenha gasto meu fim de semana no Final Fantasy X (que comentarei amanhã, com a música tema - solo de piano filho da puta de bom! - na cabeça ainda) aconteceu tanta coisa que eu acho poder comentar.

Antes de mais nada começemos pela eleição. Pensei que essa coisa toda terminaria ontem para eu poder voltar à minha paz mas me enganei. No último momento o pessoal decidiu dar pra trás e dar mais uns votinhos pro Alkimin picolé de chuchu. E nem adiantou o Lula dar uma de esperto e não ir ao debate. No fim a patuléia o ferrou. O que sobrou mesmo desse dia desgraçado - já que nem beber eu pude - foi assistir o Alexandre Garcia falando todas as obviedades do mundo no Fantástico. Parece que a Globo gosta de por gente pra falar que vai subir pra cima e descer pra baixo como comentaristas...

E continuando a falar de Fantástico. Quem merda foi aquela de imagem de Jesus na parede? E a tal da bolinha verde?! Tudo bem que redações muitas vezes tornam-se verdadeiras filiais do inferno por falta de assunto, e a do Fantástico deve ser uma das piores... Mas isso? Não tinham nada melhor pra contar não? Isso sem falar da enésima vez que mostram um adolescente babaca e ignorante que entra em comunidades nazistas-sexistas-racistas-e-o-caralho-a-quatro-do-orkut por que achou muito doido.

Por fim, o tal do avião que caiu tinha uns dez cachoeirenses e não se fala de outra coisa na cidade. Uma demonstração explícita de morbidez gratuita, a qual nunca precisa de grandes motivos para ser exercitada. E olha que isso numa cidade de quase 200 mil habitantes, não uma Ouro Branco da vida(a Gabi que me desculpe, mas ela fala tão mau do lugar).

Era isso. Amanhã falo do raio do jogo.

2 comentários:

Gabriela Martins disse...

Pelo visto vc também trabalhou de mesário, né?! Só tenho duas palavras pra vc: se fodeu!

Quanto à morbidez gratuita, tenho um caso ainda mais bizarro que esse: uma moça de Ouro Branco foi ganhar a vida na Europa, mas acabou morrendo por lá (não me pergunte se ela era puta de luxo escravizada e se foi assassinada por tentar fugir, porque eu não sei). A família pagou o translado do corpo, e acredita que foi gente de tudo que é canto da cidade no velório só pra ver o caixão da mulher? Diz o povo que era ma-ra-vi-lho-so, mas vai ser roceiro assim lá na puta que o pariu!

Por essas e outras que detesto aquela cidade...

Anônimo disse...

Ô Maicou, tou gostando mais de seus comentários recentes, estão menos rancorosos e mais irônicos do que os de outros tempos - seja sobre o 'Cansástico', ou a respeito da morbidez humana.